Nebulosa da Tarântula (NGC 2070)

A Nebulosa da Tarântula (também conhecida como 30 Doradus ou NGC 2070) é uma região HII na Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Dorado. Ela foi inicialmente considerada uma estrela, mas em 1751 Nicolas Louis de Lacaille identificou-a como uma nebulosa. Está a uma distância de cerca de 49 kiloparsecs (160 mil anos-luz) da Terra.
A Nebulosa da Tarântula é a maior e mais massiva região de formação estelar conhecida no Grupo Local, com um diâmetro de cerca de 200 parsecs (650 anos-luz). Apesar de ter uma magnitude aparente de 8, é um objeto extremamente luminoso, e se estivesse tão perto da Terra quanto a Nebulosa de Órion, cobriria uma área de 60 luas cheias no céu e seu brilho seria suficiente para causar sombras. Em seu centro, está localizado o aglomerado estelar R136, que produz grande parte da energia que torna a nebulosa visível. R136 é um jovem aglomerado (idade de 1-2 milhões de anos) de estrelas extremamente quentes e luminosas, a maioria de classe espectral O3. A massa estimada do aglomerado é de 450 000 massas solares, sugerindo que ele se torne um aglomerado globular no futuro.

A Supernova mais próxima já detectada desde a invenção do telescópio, a Supernova 1987A, ocorreu nos arredores da Nebulosa da Tarântula. 

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_da_Tar%C3%A2ntula
Imagem via: Google.