Aglomerado estelar R136 na nebulosa da Tarântula

R136 (também chamado de RMC 136) é um super aglomerado estelar perto do centro da nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães. É um aglomerado de estrelas jovens, com idades entre 1 e 2 milhões de anos, compostas principalmente por estrelas gigantes e super-gigantes. A maioria de suas estrelas são do tipo espectral O3 com 39 estrelas confirmadamente com esta classificação. Além disso, existem várias estrelas Wolf-Rayet confirmadas no aglomerado.

O aglomerado R136 contém vários componentes. A natureza do componente central, R136a, não era clara inicialmente até que foi feita uma interferometria holográfica por speckle, a partir da qual ela foi classificada como um aglomerado de estrelas densas contendo, entre outras coisas, doze estrelas muito maciças e luminosas no seu núcleo. Tais estrelas tinham massas iniciais calculadas entre 37-76 unidades de massa solar. Uma destas estrelas, R136a1, é até agora a estrela mais maciça já descoberta, com 265 massas solares, e também a mais luminosa, sendo 10 000 000 mais luminosa que o Sol. R136 produz a maior parte da energia que faz com que a nebulosa de Tarântula seja visível. A massa estimada do conjunto é 450 mil massas solares, o que sugere que provavelmente se tornará um aglomerado globular no futuro.

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/R136
Imagem via: Google.