Vida e morte de uma Estrela

Embrião estelar: As condições especiais que levam ao nascimento de uma estrela estão associadas a eventos externos às nuvens moleculares: a explosão de uma estrela nas vizinhanças de uma nuvem; oscilações em larga escala na região onde a nuvem se encontra. Esses dois fenômenos podem provocar, no interior da nuvem, flutuações de densidade que irão se comportar como centros de atração gravitacional, passando a atrair a matéria circundante. Em torno desses centros atratores, a matéria irá se concentrar cada vez mais, fazendo a densidade aumentar consideravelmente.
A essa altura, a massa do gás ali presente já representa um embrião de estrela, também chamado de protoestrela, que irá começar seu desenvolvimento. Mas, como na natureza viva, nada indica, de forma absoluta, que dali nascerá uma estrela. Isso vai depender inicialmente do tamanho da massa condensada, a qual não pode ser muito grande, nem muito pequena.
Os embriões estelares, agora já compactos e densos, continuam crescendo cada vez mais em massa, à medida que recebem mais e mais matéria das regiões em torno deles. A região central do embrião, seu núcleo, continua se contraindo devido à atração gravitacional, e a temperatura vai se elevando. Essa fase de contração continuará até o momento em que a matéria se torne tão densa e tão quente que reações nucleares envolvendo o hidrogênio possam ocorrer.


Na primeira foto temos os "Pilares da Criação" na região da Nebulosa da Águia,na segunda uma representação de um Buraco Negro,que é um dos estágios finais de uma estrela,e na terceira e última temos Betelgeuse.
Trecho do livro "Astronomia Hoje" do Instituto Ciência Hoje, em parceria com a CNPq e FAPERJ.



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