A morte de um Astro

Depois de concluir as etapas básicas de produção dos átomos e a organização nuclear - fato que se dá ao longo da fase de gigante vermelha -, a usina estelar atinge seu nível máximo de produção de energia. É exatamente o excesso de energia nuclear em seu núcleo que levará a estrela à sua morte, a qual dependerá de sua massa e do ambiente em que vive.
Para estrelas com massas bem maiores que a do Sol, a morte acontecerá na forma de uma explosão catastrófica. A tragédia anuncia-se quando a temperatura no núcleo atinge cerca de 5 bilhões de Kelvins. Para compensar a enorme perda de energia - devido ao altíssimo fluxo de neutrinos ( partícula subatômica extremamente fugidia) para o mundo exterior -, a estrela começa a se contrair cada vez mais rapidamente, até que a matéria das camadas mais externas cairá em queda livre sobre o núcleo, provocando seu colapso. Esse fenômeno levará a uma extraordinária explosão.

A estrela acaba de morrer, e esse acontecimento é chamado de Supernova, cujo brilho poderá aumentar em até um bilhão de vezes, tornando a estrela temporariamente tão brilhante quanto uma galáxia.
A Nebulosa da Formiga (figura acima) tem em seu centro uma estrela similar ao Sol que está chegando ao final de sua vida. O nome da Nebulosa vem do fato de a forma dos gases expelidos, que atingem velocidades de 1 mil km/s e têm cerca de um ano-luz de extensão, lembra o inseto. Astrônomos suspeitam que o formato dos gases pode ter sido moldado pela presença de uma segunda estrela, menos brilhante, orbitando a central.




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